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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

LIGAÇÃO COVALENTE:

Ligação Covalente Molecular: esse tipo de ligação se forma quando os átomos envolvidos tendem a receber elétrons. Os pares eletrônicos são unidos devido o compartilhar de seus elétrons, uma vez que é impossível todos os átomos receberem elétrons sem cedê-los. O par eletrônico é formado por um elétron de cada átomo e pertence simultaneamente aos dois átomos. 
As moléculas são estruturas eletricamente neutras constituídas pela não ocorrência tanto de ganho quanto de perda de elétrons, formando assim estrutura eletronicamente neutra. Por essa razão, essa ligação também é designada molecular. 
A água (H2O) é um composto molecular determinado pela ligação de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio:

H − O − H 

Ligação Covalente Dativa: também recebe o nome de Ligação Covalente Coordenada, ela é representada por um pequeno vetor (seta) e ocorre quando um dos átomos apresenta seu octeto completo e outro necessita adquirir dois elétrons para completá-lo. 
Essa ligação obedece à Teoria do Octeto: Os átomos se unem tentando adquirir oito elétrons na camada de valência, ou seja, a configuração eletrônica dos gases nobres. 
Sendo assim, um átomo que já atingiu a estabilidade eletrônica se une a outro que necessite de elétrons para completar a camada de valência. Um exemplo dessa ligação é quando um átomo de enxofre (S) se liga a dois de oxigênio (O) para formar o dióxido de enxofre (SO2). 



Carla Garcia - 1002

Um comentário:

  1. O termo eletrodo quimicamente modificado (EQM) foi introduzido no jargão eletroquímico por Murray e col.1 em 1975 para designar eletrodos com espécies quimicamente ativas, deliberadamente imobilizadas em suas superfícies, com o objetivo de pré-estabelecer e controlar a natureza físico-química da interface eletrodo/solução. A modificação deliberada da superfície do eletrodo sendo uma forma de impor e controlar sua reatividade e/ou seletividade, possibilita o desenvolvimento de eletrodos para vários propósitos e aplicações.

    Os primeiros trabalhos envolvendo a preparação de eletrodos com superfícies modificadas surgiram no início da década de 70. Até então só eram utilizados eletrodos de materiais ditos "inertes" tais como carbono, ouro, platina e mercúrio.

    O primeiro exemplo de uma modificação deliberada da superfície de um eletrodo foi o trabalho de Lane e Hubbard2. Estes pesquisadores adsorveram na superfície de eletrodos de platina várias olefinas funcionalizadas, explorando a propensão de grupos alceno quimisorverem-se sobre este metal. Neste trabalho pioneiro foram feitas observações importantes. Por exemplo, foi verificada a capacidade do ácido 3-alil-salicílico coordenar ferro seletivamente, em função do potencial aplicado. Este fato foi a primeira indicação da utilidade analítica de EQMs, pois demonstrou a capacidade de um grupo imobilizado complexar um íon metálico, e também a possibilidade de se direcionar a coordenação através da escolha do potencial aplicado.

    Em 19753 foi publicado um trabalho descrevendo a construção de um eletrodo quiral para eletrosíntese de álcoois a partir da redução de cetonas. Aminoácidos opticamente ativos foram covalentemente ligados à superfície de um eletrodo de carbono vítreo, via grupos carboxila. Também em 1975 surgiu o agora clássico artigo de Murray1 descrevendo a modificação química da superfície de eletrodos de SnO2 via organosilanos.

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