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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Curiosidades de Química

Desmistificação das frases feitas
"Nenhuma substância natural é nociva." Isso é uma grande mentira. Basta lembrar da cocaína ou da aflatoxina, uma substância produzida por fungos que é o cancerígeno mais potente que conhecemos.
"Lixo químico..." Todo lixo é químico. Resíduos de alimentos são um lixo tão químico quanto o cianeto produzido pela galvonoplastia.
"...Tal produto não tem química." Tudo tem química. Até remédios homeopáticos têm toneladas de química.
"Tudo que é sintético faz mal." A Aspirina é 100% artificial e eficaz não só contra a dor de cabeça, mas também na prevenção de problemas cardíacos.
Fonte: Livro Química Geral (Usberco Salvador) - Comentários: Prof. Atílio Vanin (Doutor em Físico-Química IQU-SC)
Como funciona o air bag dos carros?
air bag é formado por um dispositivo que contém azida de sódio, NaN3. Este dispositivo está acoplado a um balão, que fica no painel do automóvel. Quando occore uma colisão, sensores instalados no pára-choques do automóvel e que estão ligados ao dispositivo com azida de sódio, produzem uma faísca, que aciona a decomposição do NaN3:

2NaN3(s) + O2 
® 3N2(g) + Na2O2(s)
Alguns centésimos de segundo depois, o air bag está completamente inflado, salvando vidas.
A química a bordo dos ônibus espaciais
A atmosfera
Os ônibus espaciais devem carregar tudo que necessitarão durante uma missão, desde combustível até o ar que será respirado pelos astronautas. No caso do ar, são necessários equipamentos que purifique a atmosfera dentro da nave, retirando o gás carbônico, CO2, produzido. Essa reciclagem da atmosfera é feita através de várias reações de óxido-redução.
Em missões curtas, todo o oxigênio é armazenado e não precisa ser regenerado. Somente o CO2 necessita ser removido. O dióxido de carbono é removido através de uma reação com hidróxido de lítio:

CO2(g) + 2 LiOH(s) 
® Li2CO3(s) + H2O(l)
Mas por que hidróxido de lítio e não outro hidróxido de metal alcalino? Pelo fato de o hidróxido de lítio ter a menor massa molar. Um subproduto desta reação é a água, que pode ser utilizada nos sistemas de refrigeração da nave.
Em missões longas ou a bordo de estações espaciais, o oxigênio precisa ser regenerado. Um meio de se remover o gás carbônico e gerar oxigênio é a reação com superóxido de potássio:

CO2(g) + 4 KO2(s) 
® 2 K2CO3(s) + 3 O2(g)
Em missões realmente muito longas, como a permanência em estações espaciais, outros processos de reciclagem de oxigênio precisam ser usados para um aproveitamento total dos recursos da nave. O dióxido de carbono pode reagir com hidrogênio, produzindo água:

CO2(g) + 2 H2(g) 
® C(s) + 2 H2O(l)
O carbono produzido é utilizado em filtros para remover os odores da cabine (imagine o cheiro que deve ser dentro de um lugar onde as pessoas ficam meses trancadas e o banho é uma toalha úmida). O oxigênio e o hidrogênio podem ser gerados através da hidrólise da água:

2 H2O(l) 
® 2 H2(g) + O2(g)
Para hidrolizar a água é preciso energia elétrica, que é fornecida através de painéis solares, localizados na parte externa da nave. Por este método, tudo o que é produzido é reaproveitado, aumentando a autonomia da missão.
Os combustíveis
Ao contrário dos automóveis, que são movidos pelo calor gerado dentro do motor, os veículos espaciais são movidos pelo impulso gerado pelos gases produzidos durante a combustão. E ao contrário dos automóveis, as naves precisam levar tanto o combustível quanto o oxidante. Em um ônibus espacial, aqueles dois foguetes laterais que podemos ver durante o lançamento estão cheios de combustível sólido. Esse combustível é formado por alumínio em pó (o combustível), perclorato de amônio (o agente oxidante, que também é um combustível) e óxido de ferro III (um catalisador). Estas substâncias são misturadas a um polímero e formam uma pasta, que é então injetada dentro dos tanques dos foguetes. Durante a decolagem de uma nave, uma das reações que ocorre é:
Fe2O3
3 NH4CLO4(s) + 3 Al(s)
®
Al2O3(s) + AlCl3(s) + 6 H2O(g) + 3 NO(g)
Quando estes tanques ficam vazios,cerca de 3 minutos após a decolagem, eles são ejetados e uma equipe de resgate recupera-os no mar, para utilizá-los em missões futuras.
Depois de serem ejetados, entra em operação os motores da nave e eles passam a queimar o combustível que fica armazenado naquele tanque laranja, preso embaixo do ônibus espacial. Dentro desse tanque ficam armazenados hidrogênio e oxigênio líquidos, que quando queimam produzem vapor de água:
2 H2(l) + O2(l) ® 2 H2O(g)
Nas viagens à Lua, as naves das missões Apollo usaram outros tipos de combustíveis, pois hidrogênio e oxigênio são muito efusíveis, e os motores movidos à combustíveis sólidos têm o problema de serem difíceis de desligar e religar. Eram usados então dois líquidos, uma mistura de derivados de hidrazina (predominantemente metil hidrazina) e N2O4, que quando queimavam produziam um enorme volume de gás:

4 CH3NHNH2(l) + 5 N2O4(l) 
® 9 N2(g) + 12 H2O(g) + 4 CO2(g)
Os combustíveis espaciais são geralmente perigosos. A metil hidrazina é um veneno mortal e o N2O4 é muito reativo, sendo armazenado em tanque resistentes à corrosão.
Qual é o composto com o cheiro mais desagradável que existe?
Muitos compostos de enxofre com baixo peso molecular produzem reações adversas nas pessoas, mesmo se elas nunca tiveram contato com estes compostos antes, como as emissões do gambá (n-butiltiol). O ácido butanóico faz lembrar o cheiro de vômito e putricina (1,4-butanodiamina) e cadaverina (1,5-pentanodiamina) lembram a carne podre.
Do que são feitos os corretivos do tipo "branquinho"?
A composição básica do "Liquid Paper" é: óxido de titânio (responsável pela cor branca na maioria das tintas), água (solvente), etanol (solvente, contribui para que a secagem seja rápida), polímero (para dar consistência), dispersantes (para manter a mistura uniforme).
Em 1951, Bette Nesmith Graham, uma secretária norte-americana, não gostava quando tinha que corrigir com um lápis-borracha uma página datilografada, pois borrava toda a folha e tinha que datilografar tudo novamente. Observando pintores que reformavam seu escritório, ela teve a idéia de produzir uma tinta branca à base de água que pudesse ser usada na correção dos seus trabalhos datilografados.
Usando a garagem e a cozinha de casa como laboratório e fábrica, ela foi gradualmente desenvolvendo um produto que foi se tornando bastante popular. Em 1956 ela batizou-o com o nome de "Mistake Out" e ofereceu à IBM, que recusou.
Quando a demanda explodiu, ela mudou o nome para "Liquid Paper" e o patenteou e registrou. Em 1975 sua firma empregava 200 pessoas e fabricava 25 milhões de unidades de Liquid Paper, distribuídas em 31 países. Em 1979 Bette Graham vendeu a companhia para a Gillette Corporation por 47,5 milhões de dólares. Bette Graham era também a mãe de Michael Nesmith, da banda The Monkees.
Do que são feitos os adesivos que brilham no escuro?
Os adesivos que brilham no escuro geralmente são feitos com sulfeto de zinco. Quando o sulfeto de zinco é exposto à luz, graças à sua configuração eletrônica, os elétrons das camadas mais externas absorvem a luz e são excitados para camadas etetrônicas ainda mais externas. Quando apagamos a luz deixamos de fornecer energia aos elétrons, que aos poucos vão retornando às suas camadas eletrônicas iniciais. Durante esse retorno (que pode durar horas), eles devolvem a energia que absorveram na forma de luz. Esse fenômeno se chama fosforescência.
Alguns modelos de relógios têm detalhes fosforescentes que nunca perdem o brilho mesmo quando são deixados vários dias no escuro. Isso acontece porque o material fosforescente desses relógios está misturado com um pouco de material radioativo, que funciona como uma fonte de energia para provocar a fosforescência.
Além da fosforescência, existe um outro fenômeno, chamado de fluorescência. Diferentemente das substâncias fosforecentes, os compostos fluorescentes deixam de emitir luz assim que são colocados no escuro. Podemos observar a fluorescência quando vamos a uma discoteca. Todo mundo que está de roupas brancas fica "brilhando" no escuro graças as lâmpadas de luz negra, que é uma lâmpada de luz ultra-violeta. Quando a luz negra é desligada, o brilho da roupa desaparece. A nossa roupa brilha sob luz negra por causa de um aditivo dos sabões em pó que usamos. Esse aditivo é usado para termos a impressão de que a roupa está "mais branca do que branca", pois ele absorve a radiação UV e emite como uma luz azulada. Outras substâncias fluorescentes que podemos encontrar são a água tônica e a urina. É por isso que não tem luz negra nos banheiros das discotecas.
Quando a emissão de luz de uma substância é provocada por uma reação química ela recebe o nome de quimioluminescência.
Por que os cabelos ficam brancos com a idade?
     De acordo com as atuais teorias do envelhecimento, cabelos brancos surgem quando as estruturas que compõem as células se oxidam devido à ação dos radicais livres - tipos reativos de oxigênio capazes de provocar danos celulares. Os radicais livres são moléculas instáveis, com número ímpar de elétrons (partículas atômicas de carga negativa), que podem desequilibrar as funções celulares. No organismo, milhares de radicais livres, provenientes sobretudo do oxigênio (elemento vital para a transformação dos alimentos em energia) são formados e destruídos a cada minuto. A destruição é operada por antioxidantes naturais (as vitaminas C e E e as enzimas superóxido dismutase e catalase). Assim, mais de 95% do oxigênio absorvido na respiração são transformados em água no interior das células, enquanto os 5% restantes passam por outras etapas antes disso e permanecem sob a forma de radicais livres. A poluição ambiental, os maus hábitos alimentares, a vida sedentária e a própria idade contribuem para o aumento na produção dos radicais livres, que facilitam o surgimento de doenças e o envelhecimento precoce.
     Até os 40/45 anos de idade, geralmente o organismo consegue vencer a luta contra os radicais livres, retirando-os da circulação sem grandes dificuldades. Depois, contudo, eles livres tendem a se acumular gradualmente no organismo, contribuindo para o surgimento não só de cabelos brancos como de doenças degenerativas (arterioesclerose e câncer), problemas nas articulações (reumatismo e artrose) e alterações na pele (rugas e manchas senis).
     Às vezes, os cabelos embranquecem precocemente, em geral quando, além de ter predisposição genética para isso, a pessoa enfrenta problemas particulares graves. Numa situação de estresse emocional, por exemplo, o organismo libera grande quantidade de adrenalina, substância altamente oxidante que contribui para o aumento dos radicais livres na corrente sangüínea - e daí, para o surgimento de cabelos brancos.
By; Débora, Sara e Thaís .

Química - Lei da Conservação das Massas...

Lei da Conservação da Massa

Lavoisier mediu cuidadosamente as massas de um sistema antes e depois de uma reacção em recipientes fechados.
A figura ilustra uma possibilidade de se testar a Lei de Lavoisier num procedimento simples :

Provocando o contato entre as soluções reagentes (cloreto de sódio e nitrato de prata), surge um sólido levemente acinzentado, o precipatado de cloreto de prata e uma solução aquosa de nitrato de sódio.
Lavoisier constatou que a massa do sistema antes e depois da reação é a mesma.
Com base em inúmeras experiências, Lavoisier enunciou a Lei da Conservação da Massa: "Numa reação química, não ocorre alteração na massa do sistema".

Soma das massas dos REAGENTES = Soma das massas dos PRODUTOS

Ou: "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma".
É bom frisar que, depois de Lavoisier enunciar esta lei, outros cientistas fizeram novas experiências que visavam testar a hipótese proposta por ele e, mesmo ao utilizarem balanças mais modernas, de grande sensibilidade, os testes confirmaram o enunciado proposto.
Quando um pedaço de ferro é abandonado ao ar, vai se "enferrujando", ou seja, vai sofrendo uma reação química. Se compararmos a massa do ferro inicial com a do ferro "enferrujado", notaremos que este último tem massa maior.
Será que neste caso a massa não se conserva?
O que acontece é que os reagentes dessa reacção química são ferro (sólido) e material gasoso, proviniente do ar.
massa do ferro + massa dos gases (ar) = massa do ferro "enferrujado"
Como o sistema inicial é constituído por ferro e ar, e o sistema final por ferro "enferrujado", o aumento de massa efetivamente não existiu.
Por essa razão é necessário utilizarmos sistemas fechados para verificar a Lei de Lavoisier.



A Lei da Conservação das Massas

A Lei da Conservação das Massas foi publicada pela primeira vez 1760, em um ensaio de Mikhail Lomonosov. No entanto, a obra não repercutiu na Europa Ocidental, cabendo ao francês Antoine Lavoisier o papel de tornar mundialmente conhecido o que hoje se chama Lei de Lavoisier.
Preocupado em utilizar métodos quantitativos, Lavoisier tinha a balança como um de seus principais instrumentos em atividades experimentais.
Por volta de 1774, o químico francês realizava experiências sobre a combustão e a calcinação de substâncias. Observou que, dessas reações, sempre resultavam óxidos cujo peso era maior que o das substâncias originalmente usadas.
Informado sobre as características do gás que ativava a queima de outras substâncias (que mais tarde foi denominado pelo próprio Lavoisier como oxigênio, que quer dizer gerador de ácidos), passou a fazer experiências com o mesmo e acabou por deduzir que a combustão e a calcinação nada mais eram que o resultado da combinação desse gás com as outras substâncias. E que a massa aumentada dos compostos resultantes correspondia à massa da substância inicialmente empregada, mais a massa do gás a ela incorporado através da reação.

Lei de Lavoisier

Os estudos experimentais realizados por Lavoisier levaram-no a concluir que, numa reação química que se processe num sistema fechado, a massa permanece constante, ou seja, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos:
m(reagentes) = m(produtos)
Assim, por exemplo, quando 2 gramas de hidrogênio reagem com 16 gramas de oxigênio verifica-se a formação de 18 gramas de água; do mesmo modo, quando 12 gramas de carbono reagem com 32 gramas de oxigênio ocorre a formação de 44 gramas de gás carbônico.
Através de seus trabalhos, pôde enunciar uma lei que ficou conhecida como Lei da Conservação das Massas ou Lei de Lavoisier:
"Numa reação química que ocorre em sistema fechado, a massa total antes da reação é igual à massa total após a reação".
ou,
"Numa reação química a massa se conserva porque não ocorre criação nem destruição de átomos. Os átomos são conservados, eles apenas se rearranjam. Os agregados atômicos dos reagentes são desfeitos e novos agregados atômicos são formados". 
Ou ainda, filosoficamente falando,
"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
O que hoje pode parecer evidente, nem sempre o foi. Queimando-se magnésio, cientistas anteriores a Lavoisier observavam um aumento de massa, enquanto que, queimando enxofre, notavam uma perda de massa. Coube a Lavoisier, percebendo que esses ensaios deveriam ser feitos em sistemas fechados, esclarecer que as diferenças de massas eram devidas à absorção ou liberação de gases durante as reações.
Actualmente sabemos que a lei de Lavoisier como inicialmente foi proposta nem se verifica. É possível a perda de massa no decurso de uma reacção libertando-se energia (fenómeno explicável pela teoria da relatividade). O que se deverá verificar sempre é a primeira lei da termodinâmica.
By; Débora , Thaís Ap. e Sara O.

Condução, Convecção e Irradiação - Física

Condução, convecção e irradiação são diferentes processos de propagação do calor. A definição de calor é energia térmica emtrânsito, ou seja, está em constante movimentação e transferência entre os corpos do universo. No entanto, para que ocorra transferência de calor entre dois corpos é necessário que ambos possuam diferentes temperaturas, pois dessa forma, o calor irá fluir sempre do corpo de maior temperatura para o corpo de menor temperatura. 

A condução térmica 

Tipo de propagação do calor que consiste na transferência de energia térmica entre as partículas que compõe o sistema. Por exemplo: coloca-se uma das extremidades de uma barra metálica na chama de fogo. Após alguns instantes, percebe-se que a outra extremidade também esquenta, mesmo estando fora da chama de fogo. Esse fato ocorre porque as partículas que formam o material receberam energia e, dessa forma, passaram a se agitar com maior intensidade. Essa agitação se transfere de partícula por partícula e se propaga em toda a barra até alcançar a outra extremidade. 

Esse tipo de transferência ocorre com maior ou menor facilidade dependendo da constituição atômica do material, a qual faz com que ele seja classificado condutor ou isolante de calor. Nas substâncias condutoras esse processo de transferência acontece mais rápido como, por exemplo, nos metais. Já nas substâncias isolantes, como na borracha e na lã, esse processo é muito lento. 

A convecção térmica 

É o tipo de propagação do calor que ocorre nos fluidos em geral em decorrência da diferença de densidade entre as partes que formam o sistema. Por exemplo: na geladeira os alimentos são resfriados dessa forma. Como sabemos, o ar quente é menos denso que o ar frio e é por esse motivo que o congelador fica na parte de cima da geladeira. Dessa maneira, formam-se as correntes de convecção: o ar quente dos alimentos sobe para ser resfriado e o ar frio desce refrigerando os alimentos, mantendo-os sempre bem conservados. Essa também é a explicação do porquê o ar condicionador ser colocado na parte de cima de um ambiente. 

A irradiação térmica 
A condução e a convecção são formas de propagação de calor que para ocorrer é necessário que haja meio material, contudo, existe uma forma de propagação de calor que não necessita de um meio material (vácuo) para se propagar, esta é a irradiação térmica. Esse tipo de propagação do calor ocorre através dos raios infravermelhos que são chamadas ondas eletromagnéticas. É dessa forma que o Sol aquece a Terra todos os dias, como também é o meio que a garrafa térmica mantém, por longo tempo, o café quentinho em seu interior. 

A garrafa térmica é construída de forma que os três processos de propagação de calor sejam reduzidos ao máximo. Entre suas paredes há o vácuo, o qual impede a propagação do calor por condução. Estas são espelhadas tanto internamente quanto externamente, de forma que os raios infravermelhos sejam refletidos e por último temos a tampa. Esta última quando bem fechada evita o processo de propagação por convecção. Construída dessa maneira, a garrafa térmica mantém sempre bem quentinho o café ou o chá.


By; Débora, Thaís e Sara

Qual é a diferença entre gás e vapor ? - Física









Existe diferença entre gás e vapor? Se considerarmos apenas os aspectos visuais dificilmente perceberemos tal diferenciação. Mas em relação às características químicas, pode-se afirmar que vapor e gás são distintos em razão das possíveis modificações no estado físico. 

Vapor é uma referência dada à matéria no estado gasoso. Dizemos que essa forma é capaz de estar em equilíbrio com o líquido ou o sólido do qual se fez através do aumento de temperatura. 

Exemplo: quando se coloca água para ferver, obtemos H2O no estado de vapor, corresponde àquela fumaçinha que sai do bico da chaleira. Se quisermos transformar esse vapor em líquido novamente, teremos a condensação. 

Gás, por sua vez, é um dos estados físicos da matéria. Não tem forma nem volume definidos, consiste em um aglomerado de partículas cujos movimentos são aleatórios. 

Para liquefazer um gás (transformá-lo em líquido) é preciso alterar a pressão do mesmo. 

Exemplo: o gás no botijão (gás GLP = gás liquefeito de petróleo) está no estado líquido em virtude da enorme pressão dentro do recipiente no qual está contido. 



By; Débora, Thais Aparecida e Sara Oliveira

Curiosidades da Física - Fillipe Carvalho e Sávio Henrique

Abaixo do zero kelvin ! Como isso é possível ?
Americanos alegam ter superado a velocidade da Luz
dissey detecta gelo em Marte
Cientistas fazem a luz parar em ambiente supercongelado
Bons livros de Física e lançamentos
Física News
Scientific American Brasil
TERREMOTOS E TSUNAMES ABALAN O JAPÃO                                 Noticiários do mundo inteiro estão transmitindo noticias do Terremoto e tsunami que abalou o Japão desde o dia 11.
Uma onde de 10 metro arrastou inúmeros carros e casas, o número de mortes já ultrapassam 300, milhares de casas estão sem energia elétrica, a refinaria de Chiba ficou em chamas logo após o grande terremoto.
Muitos países estão se mobilizando para ajudar as vitimas do Japão.

É triste tudo  o que está acontecendo, pessoas estão morrendo e ficando sem suas casas, mas já estava previsto que causas assim aconteceria, devido ao aquecimento global, devido a ambiçao do homem em explorar o planeta, o planeta  está reagindo  contra nós, contra aqueles que destróem, criam suas tecnologias sem pensar na conservação ambiental e social.

Basta pegarmos reportagens de no minimo uns 6 anos atrás, veremos que afirmações como essas de que com o passar do tempo tsunamis e terremotos ficariam mais intensos, potentes e constantes aconteceriam.
Não podemos dar um basta nisso, até acho que como tudo está agora, é um pouco dificil tentar mudar essa trágica história, milhares anuncios de como ajudar o planeta para evitar rebelações como essas, sao publicados diariamente por ongs defensoras do meio ambiente, o problema é que muitos, a maioria não se importam, e ficam com a afirmação de suas conclusoes, que tragédias assim aconteceriam somente daqui uns 30,50 anos, no futuro, pois é, mas o futuro é agora.

O pior de tudo, é que as coisas tendem a piorar ainda mais, terremotos abalando países, tsunamis engolindo cidades, vulcões em erupção depois de mais de 50 anos adormecidos, geleiras da Antártida se derretendo e aumentando o nível da água do mar, e muitos outros acontecimentos que estão previstos para acontecer.
O que podemos fazer é a nossa parte (consumir menos, reciclar mais, não emitir CO2  na atmosfera entre outros), para tentarmos amenizar na medida do possível, catástrofes intensas, que ameaçam o mundo a cada passar de tempo.

desastre do japão

 
O terremoto de 8,9 graus na escala Richter e os tsunamis que atingiram o Japão na última sexta-feira (11) podem ser responsáveis pelo desastre natural mais caro da história, estimou nesta segunda-feira (14) a consultoria internacional Eqecat, citada pela rede de TV americana CNN.

De acordo com a Eqecat, as perdas no país asiático podem chegar a R$ 166 bilhões (US$ 100 bilhões), incluindo R$ 33,2 bilhões (US$ 20 bilhões) em danos a residências e R$ 66,4 bilhões (US$ 40 bilhões) em danos à infraestrutura japonesa, como rodovias, ferrovias e portos. Apesar da magnitude do desastre, analistas dizem que essas estimativas ainda são "conservadoras e preliminares"
.
  noticiário se renova a cada instante, mas o professor Carlos Roberto Appoloni, coordenador do Laboratório de Física Nuclear Aplicada da da Universidade Estadual de Londrina (UEL), já pode dizer o seguinte: que as consequências do acidente radiativo registrado na usina de energia nuclear de Fukushima, no Japão, causado por uma série de acontecimentos originados pelo grande terremoto seguido de tsumani, no último dia 11, serão (na verdade, já são) muito menores que as registradas no acidente de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
 nome: wanderson alves, joyngle oliveira              turma:1002

Aquecimento Global

      A maior parte do aumento de temperatura observado desde meados do século XX foi causada por concentrações crescentes de gases do efeito estufa, como resultado de atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis e a desflorestação. O escurecimento global, uma consequência do aumento das concentrações de aerossois atmosféricos que bloqueiam parte da radiação solar antes que esta atinja a superfície da Terra, mascarou parcialmente os efeitos do aquecimento induzido pelos gases de efeito de estufa.Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar, mudanças em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas.Espera-se que o aquecimento seja mais intenso no Ártico, e estaria associado ao recuo das geleiras, permafrost e gelo marinho. Outros efeitos prováveis incluem alterações na frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos, extinção de espécies e variações na produção agrícola. O aquecimento e as suas consequências variarão de região para região, apesar da natureza destas variações regionais ser incerta. Outra ocorrência global concomitante com o aquecimento global que já se verifica e que se prevê continuar no futuro, é a acidificação oceânica, que é também resultado do aumento contemporâneo da concentração de dióxido de carbono atmosférico.
        Dupla:duda e  Kássia Christina 1002

Há evidências de que os seres humanos, desde os primórdios, notaram que o simples resfriamento de alimentos era capaz de conservá-los por um tempo maior. Muito provavelmente, as apropriações de territórios foram responsáveis pela disseminação deste conhecimento às civilizações. No entanto, somente no século XIX é que Jacob Perkins, um inventor inglês, desenvolveu um compressor capaz de solidificar a água, produzindo gelo artificialmente. E, obviamente, esta descoberta possibilitou que algumas indústrias, como as cervejarias, por exemplo, prosperassem. Além disso, o ramo comercial também foi bastante favorecido, uma vez que tornou-se possível enviar os produtos para vários países distantes. Já no início do século XX, Willis Carrier, americano, instalou em uma gráfica de Nova York o primeiro aparelho de ar-condicionado, o qual era capaz de controlar a umidade do ambiente e de resfriá-lo. Os primeiros refrigeradores domésticos (mais conhecidos como geladeiras) surgiram, nos Estados Unidos, no início da década de 1920, tornando-se populares muito rapidamente. Hoje em dia, no Brasil, estima-se que um percentual superior a 80% das residências tenham uma geladeira. Componentes Basicamente, uma geladeira é composta dos seguintes elementos: * Fluido refrigerante: o qual deve possuir baixa pressão de vaporização e alta pressão de condensação, como é o caso do freon - fluido mais utilizado para refrigeração. * Compressor: funciona como uma bomba de sucção que retira o fluido do ramo da tubulação que o antecede (reduzindo a pressão) e injeta este fluido no ramo da tubulação que o sucede (aumentando a pressão). * Condensador: trata-se de uma serpentina externa, localizada na parte de trás da geladeira, na qual o vapor se liquefaz, e que é responsável por liberar calor para o ambiente. * Tubo capilar: é responsável por diminuir a pressão do vapor do fluido. * Evaporador: é composto por um tubo em forma de serpentina acoplado ao congelador. Para passar ao estado gasoso, o fluido absorve energia na forma de calor do congelador e, ao abandonar o evaporador, chega ao compressor, recomeçando o ciclo. * Congelador: localiza-se na parte superior do refrigerador para facilitar a formação de correntes de convecção internas, permitindo a mistura do ar à baixa temperaturHá evidências de que os seres humanos, desde os primórdios, notaram que o simples resfriamento de alimentos era capaz de conservá-los por um tempo maior. Muito provavelmente, as apropriações de territórios foram responsáveis pela disseminação deste conhecimento às civilizações. No entanto, somente no século XIX é que Jacob Perkins, um inventor inglês, desenvolveu um compressor capaz de solidificar a água, produzindo gelo artificialmente. E, obviamente, esta descoberta possibilitou que algumas indústrias, como as cervejarias, por exemplo, prosperassem. Além disso, o ramo comercial também foi bastante favorecido, uma vez que tornou-se possível enviar os produtos para vários países distantes. Já no início do século XX, Willis Carrier, americano, instalou em uma gráfica de Nova York o primeiro aparelho de ar-condicionado, o qual era capaz de controlar a umidade do ambiente e de resfriá-lo. Os primeiros refrigeradores domésticos (mais conhecidos como geladeiras) surgiram, nos Estados Unidos, no início da década de 1920, tornando-se populares muito rapidamente. Hoje em dia, no Brasil, estima-se que um percentual superior a 80% das residências tenham uma geladeira. Componentes Basicamente, uma geladeira é composta dos seguintes elementos: * Fluido refrigerante: o qual deve possuir baixa pressão de vaporização e alta pressão de condensação, como é o caso do freon - fluido mais utilizado para refrigeração. * Compressor: funciona como uma bomba de sucção que retira o fluido do ramo da tubulação que o antecede (reduzindo a pressão) e injeta este fluido no ramo da tubulação que o sucede (aumentando a pressão). * Condensador: trata-se de uma serpentina externa, localizada na parte de trás da geladeira, na qual o vapor se liquefaz, e que é responsável por liberar calor para o ambiente. * Tubo capilar: é responsável por diminuir a pressão do vapor do fluido. * Evaporador: é composto por um tubo em forma de serpentina acoplado ao congelador. Para passar ao estado gasoso, o fluido absorve energia na forma de calor do congelador e, ao abandonar o evaporador, chega ao compressor, recomeçando o ciclo. * Congelador: localiza-se na parte superior do refrigerador para facilitar a formação de correntes de convecção internas, permitindo a mistura do ar à baixa temperatura do congelador e de sua vizinhança com o ar à temperatura mais elevada das outras partes.

Há evidências de que os seres humanos, desde os primórdios, notaram que o simples resfriamento de alimentos era capaz de conservá-los por um tempo maior. Muito provavelmente, as apropriações de territórios foram responsáveis pela disseminação deste conhecimento às civilizações.
No entanto, somente no século XIX é que Jacob Perkins, um inventor inglês, desenvolveu um compressor capaz de solidificar a água, produzindo gelo artificialmente. E, obviamente, esta descoberta possibilitou que algumas indústrias, como as cervejarias, por exemplo, prosperassem. Além disso, o ramo comercial também foi bastante favorecido, uma vez que tornou-se possível enviar os produtos para vários países distantes.
Já no início do século XX, Willis Carrier, americano, instalou em uma gráfica de Nova York o primeiro aparelho de ar-condicionado, o qual era capaz de controlar a umidade do ambiente e de resfriá-lo.
Os primeiros refrigeradores domésticos (mais conhecidos como geladeiras) surgiram, nos Estados Unidos, no início da década de 1920, tornando-se populares muito rapidamente. Hoje em dia, no Brasil, estima-se que um percentual superior a 80% das residências tenham uma geladeira.

Componentes
Basicamente, uma geladeira é composta dos seguintes elementos:
  • Fluido refrigerante: o qual deve possuir baixa pressão de vaporização e alta pressão de condensação, como é o caso do freon - fluido mais utilizado para refrigeração.
  • Compressor: funciona como uma bomba de sucção que retira o fluido do ramo da tubulação que o antecede (reduzindo a pressão) e injeta este fluido no ramo da tubulação que o sucede (aumentando a pressão).
  • Condensador: trata-se de uma serpentina externa, localizada na parte de trás da geladeira, na qual o vapor se liquefaz, e que é responsável por liberar calor para o ambiente.
  • Tubo capilar: é responsável por diminuir a pressão do vapor do fluido.
  • Evaporador: é composto por um tubo em forma de serpentina acoplado ao congelador. Para passar ao estado gasoso, o fluido absorve energia na forma de calor do congelador e, ao abandonar o evaporador, chega ao compressor, recomeçando o ciclo.
  • Congelador: localiza-se na parte superior do refrigerador para facilitar a formação de correntes de convecção internas, permitindo a mistura do ar à baixa temperatura do congelador e de sua vizinhança com o ar à temperatura mais elevada das outras partes.

A pressão do ar no interior do refrigerador é uniforme e, em virtude disso, o ar do congelador e dos arredores, que está a temperaturas mais baixas, é mais denso que o ar das outras partes. Assim, o fato desta massa de ar ser mais densa faz que ela desça, empurrando o ar das outras partes para cima.
Além disso, não é à toa que as prateleiras das geladeiras são confeccionadas na forma de grade: isso é feito com o intuito de facilitar as correntes de convecção.
No interior do refrigerador há um botão que permite regular a temperatura na qual se deseja que o sistema opere. Um termostato é responsável por interromper o circuito de alimentação do motor que faz funcionar o compressor, quando a temperatura na qual o sistema foi programado para operar é atingida.
Uma vez desligado o circuito, a temperatura do interior do refrigerador passa a aumentar, por efeito da absorção de energia na forma de calor do ambiente. A partir de um certo valor de temperatura, o termostato reconecta o circuito elétrico de alimentação do motor e um novo ciclo de refrigeração se inicia. Desta forma, o termostato permite manter uma temperatura praticamente constante no interior do refrigerador.
Na ótica da termodinâmica, um refrigerador é uma máquina térmica que opera em ciclos. Agora, nos concentraremos nas transformações termodinâmicas que ocorrem durante o   ass: Maury

Fisica Moderna

O que hoje se denomina física moderna constitui essencialmente a física desenvolvida no início do século XX. Mais precisamente, nas três primeiras décadas do século passado. Do ponto de vista teórico todo o conhecimento produzido nesse período pode ser resumido em duas grandes linhas: a teoria da relatividade, proposta por Einstein, e a teoria quântica, iniciada com Max Planck. Do ponto de vista prático esse conhecimento resultou virtualmente em toda a tecnologia do final do século. Na verdade, toda a física moderna que será apresentada neste curso já foi incorporada à tecnologia.
Apesar de sua fundamental importância no contexto geral da física, a teoria da relatividade continua essencialmente restrita aos estudos teóricos, ou aos trabalhos experimentais extremamente sofisticados. Na área de física aplicada os efeitos relativísticos, quando possíveis, apresentam intensidades tão reduzidas que praticamente inviabilizam a detecção. Portanto, os conceitos da teoria da relatividade ficam um tanto deslocados num contexto em que se pretende enfocar as aplicações tecnológicas da física moderna, razão pela qual deixaremos de apresentar o capítulo correspondente a essa matéria. No entanto, os interessados podem acessar um material interessante sobre teoria da relatividade restrita disponível na web.
Na última década do século XIX dois temas de pesquisa despertavam grande interesse. Um era a tentativa de conciliar a mecânica Newtoniana e a termodinâmica, e o outro tratava-se das descargas elétricas nos gases rarefeitos. Trabalhando no primeiro tema, Planck chegou à famosa fórmula de energia E=hn, na qual surge a constante h, hoje conhecida como constante de Planck. Ao longo deste curso usaremos bastante esta constante.
Os estudos com os gases rarefeitos permitiram, entre outras coisas, a descoberta dos raios X (Wilhelm Roentgen, 1895), da radioatividade (Henri Becquerel e Madame Curie, 1896-1998) e do elétron (J.J. Thomson, 1897). Essas três descobertas, ao lado do trabalho de Planck, desencadearam o processo que originou a física moderna.
Já em 1905 Einstein usa as idéias de Planck para explicar o efeito fotoelétrico. Entre 1908 e 1911 Ernst Rutherford realiza os famosos experimentos que lhe permitiram sugerir que o átomo é constituído de um minúsculo núcleo, de carga positiva, rodeado por elétrons, os quais ocupam um espaço várias ordens de grandeza superior ao ocupado pelo núcleo. Em seguida, por volta de 1913, Niels Bohr propõe o modelo atômico que leva o seu nome, e que foi capaz de explicar as séries espectroscópicas do hidrogênio. O problema, percebido imediatamente, é que o modelo de Bohr é satisfatório apenas para o caso do átomo de hidrogênio. Uma alternativa razoável só veio à baila por volta de 1926, quando Erwin Schrödinger desenvolveu a equação que leva seu nome. A proposta de Schrödinger surge como conseqüência de alguns resultados experimentais (efeito fotoelétrico e efeito Compton) que levaram Louis de Broglie a propor, em 1924, a dualidade partícula-onda, isto é, dependendo das circunstâncias, um elétron, ou outra partícula, pode se comportar como partícula ou como onda.
A descoberta dos raios X e o modelo de Bohr foram de fundamental importância para o estabelecimento da tabela periódica como hoje a conhecemos.
Além disso, os raios X apresentam hoje inúmeras aplicações tecnológicas. Duas outras aplicações tecnológicas resultantes da física moderna merecem destaque: o laser e os semicondutores. Com o tempo que dispomos na disciplina FIS142, não é possível discutir todos os temas mencionados acima. Selecionamos os quatro que consideramos mais importantes: física nuclear, efeito fotoelétrico, modelo de Bohr e raios X.
Além disso, a ordem em que apresentamos a matéria não obedece a ordem cronológica das descobertas. Isso é devido ao fato de que as teorias vieram depois das descobertas dos fenômenos aqui tratados. Por outro lado, do ponto de vista pedagógico, sobretudo quando o tempo disponível é muito limitado, é mais conveniente apresentar a teoria antes de apresentar os fenômenos. Assim, de todos os fenômenos aqui apresentados, o primeiro a ser descoberto foi o raio X, em 1895, mas seu entendimento só foi possível depois do modelo de Bohr, em 1913. Já a radioatividade, que foi descoberta logo depois dos raios X, pode ser razoavelmente bem compreendida sem o auxílio do modelo de Bohr, embora um completo entendimento da física nuclear só seja possível com a mecânica quântica, que veio depois do modelo de Bohr.

Postado por: Alexandro Oliveira

Temperatura

O que é temperatura?

De forma qualitativa, podemos descrever a temperatura de um objeto como aquela que determina a sensação de quanto ele está quente ou frio quando entramos em contato com ele. É fácil mostrar que quando dois objetos são postos em contato (dizemos que eles estão em contato térmico), o objeto com temperatura maior esfria, enquanto que o objeto com temperatura menor esquenta, até um ponto em que não ocorrem mais mudanças e, para os nossos sentidos, eles parecem estar com mesma temperatura. Quando as mudanças térmicas terminam, dizemos que os dois objetos (mais rigorosamente, sistemas) estão em equilíbrio térmico. Podemos então definir a temperatura de um sistema dizendo que a temperatura é uma quantidade que é a mesma para ambos os sistemas, se eles estão em equilíbrio térmico.
Se fizermos experiências com mais de dois sistemas, encontraremos que muitos sistemas podem ser colocados em equilíbrio térmico entre si. Ou seja, o equilíbrio térmico não depende do tipo de objeto utilizado. Ou, mais precisamente,
se dois sistemas estão separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro, então eles também devem estar em equilíbrio térmico entre si,
e eles todos possuem a mesma temperatura independentemente do tipo de sistemas que eles forem.
 A sentença em itálico é chamada de lei zero da termodinâmica, e pode ser reconstruida na forma:
Se três ou mais sistemas estiverem em contato térmico entre si, e se todos estiverem em equilíbrio em conjunto, então qualquer dois deles  separadamente estão em equilíbrio térmico entre si.
Qualquer um dos três sistemas pode ser utilizado para calibrar a medida da temperatura - ou seja, usado como um termômetro. Quando um termômetro calibrado é posto em contato com um sistema e alcança equilíbrio térmico, temos então uma medida quantitativa da temperatura do sistema. Por exemplo, um termômetro clínico de mercúrio em vidro é posto em contato sob a língua de um paciente e se espera até o momento em que ele chegue a um equilíbrio térmico com a boca do paciente - observamos então quanto o mercúrio expandiu no tubo e lemos a escala do termômetro para achar a temperatura do paciente.

O que é um termômetro?

Um termômetro é um instrumento que mede  quantitativamente a temperatura de um sistema. A maneira mais fácil de se fazer isso é achar uma substância que possua uma propriedade que se modifica de modo regular com a temperatura. A forma direta mais 'regular' é a forma linear:
t(x) = ax + b,               [4.1]
onde t é a temperatura da substância utilizada e muda com a propriedade x da substância. As constantes a e b dependem da substância utilizada e podem ser calculadas especificando dois pontos na escala de temperatura, tais como 0o para o ponto de congelamento da água e 100o para o seu ponto de ebulição.
Por exemplo, o elemento mercúrio (o único metal líquido em baixas temperaturas) é líquido no intervalo de temperatura de -38.9° C a 356.7° C. Como todo líquido, o mercúrio expande à medida em que ele é aquecido. Sua expansão é linear e pode ser calibrada com precisão.






O termômetro de mercúrio em um tubo de vidro está ilustrado acima. Ele contém um bulbo cheio de mercúrio, que é permitido expandir em um tubo capilar (tubo muito fino). A sua taxa de expansão é calibrada na escala de vidro.
Escalas de temperatura
Os primeiros termômetros surgiram na idade média, e eram chamados de termoscópios.
Eles consistiam de um bulbo contendo um tubo longo com um extremo mergulhado em água colorida (vinho era muito utilizado). Um pouco do ar no tubo era expulso antes de colocar o líquido. Isto fazia com que o líquido subisse no tubo. Quando o ar restante no tubo e no bulbo era aquecido ou esfriado, o nível do líquido no tubo variava, refletindo uma mudança na temperatura do ar. Uma escala no tubo permitia que uma medida quantitativa dessas flutuações fosse feita. Em 1702, o astrônomo Ole Roemer de Copenhagen utilizou dois pontos fixos em sua escala: gêlo e água em ebulição. Em 1724 Gabriel Fahrenheit, um consertador de instrumentos em  Danzig e Amsterdam, usou o mercúrio como líquido de termômetro. A expansão térmica do mercúrio é grande e uniforme. Ele não adere ao vidro, e permanece líquido em um grande intervalo de temperaturas. Sua aparência metálica facilita a leitura.
Na escala usada por Fahrenheit o ponto de ebulição da água foi definido como 212. E o ponto de congelamento da água foi calibrado em  32, de modo que o intervalo entre os dois pontos pudesse ser representado pelo número  180. As temperaturas medidas nessa escala são chamadas de graus Fahrenheit (° F).
Em 1745,  Carolus Linnaeus de Upsala, Suécia, descreveu uma escala em que o ponto de congelamento da água era  zero, e o ponto de ebulição 100, definindo a escala do centigrado (passo de cem). Anders Celsius (1701-1744) usou a escala contrária em que zero representa o ponto de ebulição da água e 100 o seu ponto de congelamento. Novamente, com 100 graus entre os dois pontos de definição.
Em 1948 o uso da escala de Centigrado foi trocada pelo uso de uma nova escala de graus Celsius (° C). A escala Celsius é definida pelos seguintes dois ítens, que discutiremos mais tarde:
(i) o ponto triplo da água é definido como 0.01 ° C
(ii) um grau  Celsius é igual à mesma mudança de temperatura que um grau numa escala de gás ideal.
Na escala Celsius o ponto de ebulição da água nas condições normais de pressão atmosférica é  99.975 C, em contraste com os 100 graus definidos pela escala do Centigrado.
Para converter de Celsius a Fahrenheit: multiplique por 1.8 e some 32.
° F = 1.8° C + 32                 [4.2]
Em 1780, J. A. C. Charles, um médico Francês, mostrou que para o mesmo aumento de temperatura, todos os gases exibem o mesmo aumento de volume. Como o coeficiente de expansão dos gases é aproximadamente o mesmo, é possível estabelecer uma escala de temperatura baseada em um ponto fixo simples, em vez de uma escala com dois pontos fixos,  como as escalas  Fahrenheit e Celsius.
Em um termômetro de gás a volume constante, um grande bulbo de gás B, por exemplo hidrogênio, sob uma dada pressão é conectado a um manômetro de mercúrio por meio de um tubo de volume muito pequeno. (O bulbo B é a parte sensível à temperatura e deve conter a maior parte do hidrogênio). O nível de mercúrio em C deve ser ajustado subindo, ou abaixando, o reservatório de mercúrio  R. A pressão do gás de hidrogênio, que é a variável "x" na relação linear com a temperatura (eq. [4.1]), é dado pela diferença entre os níveis  D e C mais a pressão acima de D.
Observa-se experimentalmente que existe muito pouca diferença nas escalas de temperatura para gases diferentes, a pequenas pressões. Nessas condições, todos os gases se comportam como gases perfeitos, obedecendo a relação
pV = constante . T                 [4.3]
Esta temperatura é conhecida como temperatura termodinâmica e é hoje aceita como uma medida fundamental da temperatura. Note que existe um zero natural nessa escala - é o ponto em que a pressão do gás ideal é zero. Logo, apenas um outro ponto precisa ser definido. Este foi definido pelo Comitê Internacional de Pesos e Medidas como sendo o ponto triplo da água (o ponto em que a água, o gelo e o vapor de água coexistem em equilíbrio). Seu valor foi tomado como 273.16. A unidade de temperatura nessa escala é chamada de Kelvin, e o seu símbolo é o K (não se usa o símbolo de grau nesse caso).  Uma "célula" de ponto triplo é mostrada na figura abaixo. A célula é  resfriada até que a água, gelo, e vapor de água estejam em equilíbrio. A temperatura é 273.16 K por definição. Um termômetro pode ser calibrado inserindo-o no tubo central.
Para converter de Celsius para Kelvin, some 273:
K = ° C + 273                 [4.4]
A temperatura termodinâmica é a temperatura fundamental; sua unidade é o Kelvin que é definido como a fração 1/273.16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água.
Tabela 4.1: Comparações entre escalas
  oC K oF
Água em ebulição 100 373 212
Água congela 0 273 32
Zero absoluto -273 0 -459
 
Leia:A temperatura do Universo
Expansão térmica
Quando um sólido é aquecido, ele se expande. A quantidade de expansão é linearmente proporcional à variação de temperatura. Se a variação for negativa, o sólido contrai. Suponha que tenhamos um bastão de complimento L e temperatura T. Suponha também que a temperatura varie de  DT. A mudança no comprimento do bastão é
 DL = a DT                          [4.6]
onde a possui unidades de inverso de temperatura.
Vamos supor agora que tenhamos um cubo de lado com comprimento L, em vez do bastão. Se cada lado do cubo se expande de DL , o volume do cubo expandido é dado por
                      V' = (L  + DL)3
                             = L3 + 3L2DL + 3L(DL)2 + (DL)3
                             = V(1 + 3DL/L +  ... )
                             ~ V (1 + 3 a DT)                          [4.7]
De modo que a mudança de volume é dada por
                           DV = 3 a DT                         [4.8]
Logo, o coeficiente de expansão volumétrica é 3 vezes maior do que o coeficiente de expansão linear. Denotamos esse coeficiente por b, observando que b = 3a b é dado para alguns materiais na tabela abaixo.
Coeficiente de expansão volumética (por oC)
Alumínio 23 ´ 10-6
Cobre 17 ´ 10-6
Vidro (comum) 9 ´ 10-6
Vidro (Pirex) 3.2 ´ 10-6
Ferro 11 ´ 10-6
Gelo  51 ´ 10-6
Em geral, costuma-se definir os coeficientes de expansão térmica e volumétrica por unidade de comprimento e de volume, respectivamente. Ou seja,
                                       a = (1/L) (dL/dT)                          [4.9]
                                       b = (1/V) (dV/dT)                          [4.10]
 onde d = lim D --> 0 (limite em  que  a variação de temperatura vai a zero).
O coeficiente de expansão térmica de um gás (a pressão constante) pode ser deduzido usando a equação de gás ideal PV=NRT.  Dela obtemos que PDV=NRDT. Logo, b = (1/V) (DV/DT), ou seja, = 1/T.
Suponha que você tenha 1 litro = 1000 cm3 de um  líquido com b = 10-4 em um recepiente com área no fundo de A = 100 cm2. A altura do líquido é  10 cm (Volume = área ´ altura). Se você aumentar a temperatura do líquido de  20 oC, teremos que  D V = bVD T = 10-4  . 1000 cm3 . 20 = 2 cm3. A mudança na altura é D h = D V / A = 2 cm3 / 100 cm2 = 0.02 cm = 0.2 mm.
Se, no entanto, você puser uma conexão num recepiente de altura 10 cm ligada a um tubo capilar por um orifício de 1 cm2, o líquido subirá muito mais, pois D h = D V / A = 2 cm3 / 1 cm2 = 2 cm. Você acabou de construir um termômetro. Basta colocar uma escala e calibrá-lo.

Postado por: Renan e João Paulo
Fonte:http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/temperatura/temperatura.html
















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10 Curiosidades Científicas

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No núcleo do sol, a cada segundo, 600 milhões de toneladas de hidrogênio se convertem em héio.

Um pedaço de uma estrela de neutrons do tamanho de uma cabeça de alfinete pesaria um milhão de toneladas.

O eco que ouvimos em certas ocasiões é devido à repetição de um som pela reflexão da sua onda sonora.

O grafite do lápis e o diamante possuem a mesma forma química e se diferenciam unicamente pela estrutura cristalina


Fonte:
http://fisicomaluco.com/wordpress/2008/03/06/top-10-curiosidades-cientificas/

 Postado por: Thais Neves

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Tipos de ENERGIA

Principais fontes de energia

· Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A
água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

· Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e
gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

· Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou
eletricidade.

· Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da
decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

· Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

· Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As
usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.

· Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.

· Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.

Postado por : Renan Braga
POR QUE SAI VAPOR DO CHUVEIRO SE A TEMPERATURA DA ÁGUA NÃO CHEGA A 100°?



    A água não precisa atingir o ponto de ebulição para formar vapor. O vapor sai o tempo todo, em qualquer temperatura. Acontece que as moléculas dos líquidos estão sempre em movimento, trombando umas nas outras. "Nesse empurra-empurra, as mais próximas da superfície escapam para o ar", explica o químico Atílio Vanin, da Universidade de São Paulo.

      "São elas que entram no nosso nariz e nos fazem sentir, por exemplo, o cheiro de um vinho ou do perfume", diz Vanin. A gente não vê esse vapor aromático porque, à temperatura ambiente, poucas partículas desprendem-se. Mas, quanto mais quente estiver a água, mais as moléculas se agitam e um número maior delas sobe para o ar. Assim, fica fácil entender por que a água do chuveiro, no inverno, que sai a cerca de 70 graus Celsius, solta tanto vapor. A 100 graus Celsius, quando ferve, praticamente o líquido todo evapora.


Carla Garcia